Desenvolva habilidades de comunicação positiva com ex-parceiros para criar um ambiente familiar harmonioso e favorecer o desenvolvimento saudável das crianças.
Quando um relacionamento conjugal termina, mas a parentalidade continua, estabelecer uma comunicação eficaz com o ex-parceiro torna-se uma das habilidades mais importantes a desenvolver. A qualidade dessa comunicação não apenas determina o nível de estresse na vida dos adultos envolvidos, mas impacta profundamente o desenvolvimento emocional e o bem-estar dos filhos.

Fundamentos da Comunicação Funcional
Comunicação centrada na criança
O princípio mais fundamental para uma comunicação eficaz entre ex-parceiros é manter o foco nas necessidades dos filhos. Patricia Papernow, renomada especialista em famílias reconstituídas, explica que “quando os pais conseguem reorientar sua comunicação para centrar-se exclusivamente no bem-estar dos filhos, muitos dos conflitos interpessoais naturalmente se dissolvem.”
Esta abordagem significa:
- Priorizar as necessidades dos filhos acima de preferências pessoais
- Avaliar cada decisão perguntando: “O que é melhor para meu filho?”
- Evitar discussões sobre questões do passado não relacionadas à parentalidade
Ron Deal, autor de “The Smart Stepfamily”, sugere um exercício mental útil: “Antes de cada interação com seu ex-parceiro, imagine que seu filho está sentado entre vocês, ouvindo e observando tudo. Como você gostaria que ele visse você se comunicando?”
Exemplo prático: Em vez de dizer “Você sempre se atrasa para buscar as crianças e isso me irrita”, uma comunicação centrada na criança seria: “Quando há mudanças no horário de busca, Mariana fica ansiosa. Podemos trabalhar juntos para manter horários mais previsíveis para ela?”
Linguagem neutra e objetiva
A forma como as mensagens são formuladas pode determinar se uma conversa será produtiva ou se transformará em conflito. Elizabeth Einstein, pioneira no estudo de famílias reconstituídas, recomenda o uso de “linguagem de negócios” – clara, factual e livre de carga emocional.
Elementos da comunicação neutra:
- Fatos em vez de interpretações: “O boletim escolar mostra notas mais baixas em matemática este semestre” versus “Você não está ajudando o suficiente com o dever de casa”
- Perguntas abertas em vez de acusações: “Como podemos ajudar João a melhorar em matemática?” versus “Por que você não está dando atenção aos estudos dele?”
- Foco no presente e futuro, não no passado: “O que podemos fazer agora para apoiar a Carla?” versus “Isso está acontecendo porque você sempre foi muito permissivo”
Tabela de exemplos de reformulação:
Linguagem Carregada | Linguagem Neutra |
“Você nunca respeita os horários que combinamos.” | “Notei que houve atrasos nas últimas três trocas. Podemos revisar nosso combinado sobre horários?” |
“Você está mimando demais as crianças quando estão com você.” | “Tenho observado que as crianças têm dificuldade em seguir a rotina quando retornam. Podemos alinhar algumas regras básicas entre as casas?” |
“Você só pensa em si mesmo quando marca atividades sem me consultar.” | “Quando as atividades são marcadas sem planejamento conjunto, fica difícil organizar nossa agenda familiar. Como podemos melhorar nossa comunicação sobre compromissos?” |
Escolhendo os canais de comunicação adequados
Nem todas as formas de comunicação são igualmente eficazes para todos os tipos de mensagem ou para todos os relacionamentos de coparentalidade. Mavis Heatherington, em suas extensas pesquisas sobre divórcio, identificou que “a escolha consciente do canal de comunicação pode prevenir muitos conflitos desnecessários.”
Orientações para escolha do canal:
E-mail:
- Ideal para: Informações detalhadas, discussões que exigem reflexão, documentação de acordos
- Vantagens: Permite tempo para pensar antes de responder, cria registro escrito
- Exemplo de uso: Discutir opções de escolas, planejar férias, compartilhar informações médicas
Mensagens de texto:
- Ideal para: Comunicações breves, atualizações rápidas, ajustes de última hora
- Vantagens: Imediato, menos formal, facilmente acessível
- Exemplo de uso: “Chegarei 15 minutos atrasado para buscar as crianças”, “João está com febre leve hoje”
Aplicativos de coparentalidade:
- Ideal para: Famílias com histórico de comunicação difícil, questões que exigem documentação
- Vantagens: Centraliza informações, reduz tom emocional, cria registros
- Exemplo de uso: Calendário compartilhado, despesas, informações médicas
Conversas presenciais ou por telefone:
- Ideal para: Discussões complexas, situações que exigem nuance emocional, emergências
- Vantagens: Permite clarificação imediata, transmite tom e intenção
- Exemplo de uso: Discutir preocupações comportamentais significativas, planejar transições importantes
Patricia Papernow sugere: “Para ex-parceiros com histórico de comunicação difícil, é geralmente melhor começar com métodos escritos e gradualmente incorporar conversas diretas conforme a confiança se estabelece.”
Superando Barreiras Emocionais
Lidando com ressentimentos do passado
O término de um relacionamento frequentemente deixa feridas emocionais que podem contaminar a comunicação coparental. Como observa Wednesday Martin em “Stepmonster”, “a capacidade de separar o passado romântico do presente parental é um dos maiores preditores de coparentalidade bem-sucedida.”
Estratégias recomendadas por especialistas:
- Reconheça seus gatilhos emocionais: Identifique quais tópicos ou comportamentos específicos desencadeiam reações emocionais intensas
- Pratique o adiamento de resposta: Quando sentir uma reação emocional forte, espere pelo menos 24 horas antes de responder a mensagens não urgentes
- Utilize técnicas de descompressão: Antes de interações difíceis, pratique respiração profunda, meditação breve ou visualização positiva
- Mantenha um diário de coparentalidade: Registre pensamentos e sentimentos difíceis em um espaço privado, em vez de expressá-los na comunicação com o ex-parceiro
Ron Deal sugere uma técnica chamada “compartimentalização saudável”: Imagine colocar seus sentimentos pessoais sobre seu ex-parceiro em uma caixa separada da ‘caixa de coparentalidade’. Quando estiver tratando de assuntos relacionados aos filhos, abra apenas a caixa de coparentalidade.
Exemplo prático: Ana, que ainda sentia mágoa pelo fim do casamento, criou um ritual antes de ligar para seu ex-marido para discutir questões dos filhos. Ela respirava profundamente e repetia para si mesma: “Esta conversa é sobre as crianças, não sobre nosso passado. Sou uma mãe falando com outro pai.”
Separando sentimentos pessoais das questões parentais
A capacidade de distinguir entre questões do relacionamento passado e as necessidades atuais da parentalidade é fundamental para uma comunicação eficaz.
Os filhos de pais separados têm maior probabilidade de se desenvolverem bem quando os pais conseguem manter a distinção entre seu papel parental e seus sentimentos pessoais, explica Linda Albert em “The Stepfamily: Living, Loving and Learning”.
Técnicas para manter essa separação:
- Teste do “chapéu parental”: Antes de cada comunicação, pergunte-se: “Estou falando como pai/mãe agora, ou estou falando como ex-parceira (o) magoada (o)?”
- Foco nos comportamentos, não na pessoa: Discuta ações específicas relacionadas às crianças, não características pessoais do ex-parceiro
- Evite temas não relacionados à parentalidade: Mantenha conversas estritamente focadas em assuntos que afetam diretamente os filhos
- Estabeleça limites claros: Se o ex-parceiro traz questões do relacionamento passado, gentilmente redirecione: “Vamos focar no que precisamos decidir sobre o acampamento de verão de João”
Elizabeth Einstein sugere uma pergunta-filtro útil: “Esta comunicação beneficia meu filho de alguma forma?” Se a resposta for não, provavelmente o assunto pertence ao passado do relacionamento e não à coparentalidade atual.
Estratégias Práticas para Comunicação Eficaz
Modelos de e-mails e mensagens construtivas
A estrutura e o tom das comunicações escritas podem fazer grande diferença na qualidade da coparentalidade. Bill Eddy, especialista em conflitos de alto nível, desenvolveu o método BIFF (Brief, Informative, Friendly, Firm – Breve, Informativo, Amigável, Firme) para comunicações eficazes.
Modelo para solicitação de mudança de horário:
Assunto: Solicitação de ajuste no horário de busca – próxima sexta-feira
Olá [nome],
Espero que esteja tudo bem com você. (amigável)
Preciso solicitar uma mudança no horário de busca das crianças na próxima sexta-feira (12/05). Tenho uma reunião de trabalho que não pode ser remarcada e terminará às 18h30. (breve, informativo)
Seria possível buscar as crianças às 19h em vez do horário habitual de 18h? Caso não seja viável para você, posso verificar se minha mãe pode buscá-los no horário normal. (firme, oferece alternativa)
Por favor, me avise até quarta-feira o que funciona melhor para você.
Obrigado pela compreensão,
[Seu nome]
Modelo para compartilhar informação médica:
Assunto: Informação médica – consulta odontológica de Mariana
Olá [nome],
Durante a consulta odontológica de Mariana hoje, o dentista identificou a necessidade de tratamento ortodôntico nos próximos meses. (informativo)
Os principais pontos discutidos foram:
– Necessidade de aparelho fixo por aproximadamente 18 meses
– Custo estimado de R$ X (orçamento anexo)
– Recomendação de início do tratamento em até 2 meses
O Dr. Silva sugeriu uma consulta com ambos os pais para discutir o plano de tratamento detalhado. Ele tem disponibilidade nas próximas duas semanas, nas terças ou quintas após as 16h. (breve, específico)
Você poderia me informar quais datas funcionariam para você? (firme)
Atenciosamente,
[Seu nome]
Preparação para conversas difíceis
Conversas sobre temas sensíveis como educação, disciplina, saúde ou grandes mudanças na vida das crianças requerem preparação cuidadosa. Patricia Papernow recomenda uma abordagem estruturada em três etapas:
1. Preparação pessoal
- Clarifique seu objetivo principal (o que você espera alcançar)
- Identifique possíveis pontos de discordância
- Prepare-se emocionalmente (técnicas de relaxamento, visualização positiva)
- Escolha momento e local apropriados
2. Estrutura da conversa
- Comece com um objetivo compartilhado (“Ambos queremos o melhor para João”)
- Apresente fatos e observações neutras
- Ouça ativamente a perspectiva do outro
- Busque áreas de concordância antes de abordar discordâncias
- Foque em soluções, não em problemas
3. Acompanhamento
- Documente decisões e próximos passos
- Estabeleça como e quando revisarão o assunto
- Reconheça positivamente o esforço de comunicação
Exemplo prático para conversa sobre desempenho escolar:
Preparação: Reúna informações específicas (boletim, comentários dos professores, observações de comportamento). Defina claramente o que você espera da conversa (ex: criar um plano de estudos consistente entre as casas).
Abordagem: “Gostaria de conversar sobre como podemos ajudar Mariana a melhorar seu desempenho em matemática. O último boletim mostrou que ela está tendo dificuldades, e a professora mencionou que ela parece ansiosa durante as aulas. Você notou algo semelhante? Quais ideias você tem para apoiá-la?”
Estabelecendo agenda regular de comunicação
Uma das estratégias mais eficazes para reduzir conflitos é criar previsibilidade na comunicação. Ron Deal sugere que “a comunicação regular planejada elimina muitas crises e mal-entendidos que surgem da comunicação reativa.”
Componentes de um sistema eficaz:
- Atualizações regulares: E-mails ou mensagens semanais resumindo informações importantes sobre os filhos
- Reuniões periódicas: Conversas telefônicas ou presenciais mensais para discutir questões mais complexas (pode ser virtual)
- Calendário compartilhado: Sistema digital para registrar compromissos escolares, médicos, atividades extracurriculares e transições entre lares
- Protocolo de emergência: Acordo claro sobre como comunicar e responder a situações urgentes
Exemplo de sistema de comunicação:
Frequência | Formato | Finalidade |
Diário (quando necessário) | Mensagem de texto | Informações imediatas (atrasos, pequenas mudanças) |
Semanal | E-mail resumo | Atualização sobre a semana, questões escolares, saúde |
Mensal | Videoconferência (30 min) | Discussão de questões mais amplas, planejamento futuro |
Trimestral | Reunião presencial | Revisão de acordos, ajustes significativos, planejamento sazonal |
Estabeleçam juntos quais assuntos exigem comunicação imediata, quais podem esperar pela atualização semanal, e quais devem ser reservados para conversas mais extensas. Envolvendo Profissionais Quando Necessário
Quando considerar mediação familiar
Há situações em que, apesar dos melhores esforços, a comunicação entre ex-parceiros permanece difícil ou ineficaz. Nestes casos, a mediação familiar pode ser um recurso valioso.
A mediação não é um sinal de fracasso, mas uma ferramenta inteligente para famílias comprometidas com o bem-estar dos filhos.
Indicadores de que a mediação pode ser benéfica:
- Padrões repetitivos de conflito sem resolução
- Dificuldade em chegar a acordos sobre questões importantes
- Comunicação que frequentemente escala para hostilidade
- Impasse em decisões significativas (escola, mudanças, saúde)
- Filhos demonstrando sinais de estresse devido ao conflito parental
O processo de mediação familiar:
- Avaliação inicial: O mediador conhece ambas as partes e identifica questões principais
- Sessões conjuntas: Facilitação de diálogo estruturado sobre temas específicos
- Desenvolvimento de acordos: Documentação de decisões e planos de implementação
- Acompanhamento: Revisão periódica e ajustes conforme necessário
Um bom mediador não toma partido nem decide quem está certo, mas ajuda ambos os pais a encontrarem soluções que atendam às necessidades dos filhos.
Como acessar serviços de mediação:
- Tribunais de Família (muitos oferecem serviços gratuitos ou de baixo custo)
- Mediadores privados especializados em família
- Programas universitários
Benefícios da terapia de coparentalidade
Para alguns ex-casais, a terapia de coparentalidade oferece uma abordagem mais profunda e contínua para melhorar a comunicação e resolver padrões problemáticos.
Enquanto a mediação geralmente foca em questões específicas, a terapia de coparentalidade trabalha os padrões subjacentes de comunicação e interação.
Diferenças entre mediação e terapia de coparentalidade:
Mediação Familiar | Terapia de Coparentalidade |
Foco em resolver questões específicas | Foco em mudar padrões de comunicação |
Geralmente processo de curto prazo | Processo contínuo por vários meses |
Orientada para acordos concretos | Orientada para mudança de relacionamento |
Não aborda questões emocionais profundas | Trabalha aspectos emocionais da coparentalidade |
Benefícios documentados da terapia de coparentalidade:
- Redução significativa de conflito na presença dos filhos
- Melhoria na consistência de regras e expectativas entre lares
- Desenvolvimento de protocolos eficazes para tomada de decisão conjunta
- Diminuição do estresse e ansiedade nas crianças
- Maior capacidade de adaptação a mudanças e transições
Elizabeth Einstein observa que “muitos ex-casais descobrem que algumas sessões de terapia de coparentalidade nos primeiros anos após a separação estabelecem padrões positivos que beneficiam a família por décadas.”
Quando a terapia é particularmente indicada:
- Após separações recentes, quando padrões ainda estão se formando
- Quando há histórico de comunicação altamente conflituosa
- Em momentos de transição significativa (recasamento, mudanças, adolescência)
- Quando as crianças demonstram dificuldades de ajustamento

Comunicação em Situações Especiais
Navegando grandes transições
Certos momentos na vida familiar exigem comunicação especialmente cuidadosa entre ex-parceiros. Patricia Papernow identifica estas “zonas de alto impacto” que beneficiam de planejamento comunicativo adicional:
Recasamento e introdução de novos parceiros:
- Comunique mudanças significativas no relacionamento antes que os filhos saibam
- Discuta como e quando apresentar novos parceiros às crianças
- Estabeleça expectativas claras sobre o papel do novo parceiro
Exemplo de comunicação: “Gostaria de conversar sobre como apresentar minha parceira, com quem estou em um relacionamento sério há 8 meses, aos nossos filhos. Quais são seus pensamentos sobre a melhor abordagem para que seja confortável para eles?”
Mudanças geográficas:
- Discuta possíveis mudanças com grande antecedência
- Foque em soluções que mantenham o envolvimento de ambos os pais
- Considere o impacto nas rotinas estabelecidas das crianças
Adolescência:
- Aumente a frequência de comunicação durante esta fase desafiadora
- Esteja aberto a revisar acordos anteriores conforme os adolescentes desenvolvem mais autonomia
- Mantenha frente unida em questões de segurança e valores fundamentais
Comunicação através dos filhos
Um dos desafios mais comuns na coparentalidade é a tentação de usar os filhos como mensageiros. Wednesday Martin enfatiza que “mesmo mensagens aparentemente inócuas podem colocar as crianças em posição de conflito de lealdade.”
Orientações para evitar comunicação através dos filhos:
- Regra geral: Se você não diria algo diretamente ao outro pai/mãe, não o diga através da criança
- Evite perguntas sobre a vida do ex-parceiro: “Como foi o fim de semana na casa do seu pai?” é diferente de “O que seu pai fez no fim de semana?”
- Não peça que as crianças guardem segredos de um dos pais
- Evite comentários que exijam que a criança concorde ou discorde sobre o outro lar
Alternativas saudáveis:
- Use ferramentas digitais para comunicação direta entre adultos
- Mantenha um caderno de comunicação que viaja com a criança para informações básicas
- Estabeleça comunicação regular e previsível entre os adultos
Conclusão: Construindo um Legado de Comunicação Positiva
A comunicação eficaz entre ex-parceiros não é apenas uma habilidade prática – é um presente valioso para seus filhos. Como ressalta Ron Deal, “quando os pais conseguem se comunicar respeitosamente após a separação, eles modelam habilidades de resolução de conflitos que seus filhos levarão para seus próprios relacionamentos futuros.”
Lembre-se de que:
- A comunicação eficaz é uma habilidade que melhora com prática consciente
- Pequenas melhorias consistentes têm impacto significativo ao longo do tempo
- O foco constante no bem-estar dos filhos proporciona motivação e direção
- Flexibilidade e adaptação são tão importantes quanto consistência
Patricia Papernow conclui: “Os filhos de pais separados que conseguem manter comunicação respeitosa e cooperativa têm resultados de desenvolvimento tão positivos quanto crianças de famílias intactas. A qualidade da comunicação entre os pais é um dos fatores mais influentes no ajustamento das crianças após a separação.”
Ao desenvolver habilidades de comunicação positiva com seu ex-parceiro, você não está apenas facilitando a logística da coparentalidade – está criando um ambiente emocional seguro onde seus filhos podem prosperar.
Recursos Adicionais
Livros Recomendados:
- “Talking Parents, Broken Children: Parent-Child Communication in Divorce” por Dolores Curran
- “Mom’s House, Dad’s House” por Isolina Ricci
- “Parenting Apart: How Separated and Divorced Parents Can Raise Happy and Secure Kids” por Christina McGhee
Aplicativos e Ferramentas:
- OurFamilyWizard (www.ourfamilywizard.com)
- Talking Parents (www.talkingparents.com)
- 2Houses (www.2houses.com)
- Google Calendar compartilhado
Serviços de Apoio:
- Conselho Nacional de Justiça – Programas de Mediação
- Associação Brasileira de Terapia Familiar (www.abratef.org.br)
- Grupos de apoio para pais separados/divorciados
Este artigo foi desenvolvido com base nas pesquisas e obras de especialistas reconhecidos em famílias reconstituídas e coparentalidade, incluindo Patricia Papernow, Ron Deal, Wednesday Martin, Elizabeth Einstein, Bill Eddy, Mavis Heatherington e Linda Albert. As estratégias apresentadas são fundamentadas em evidências e práticas recomendadas por profissionais da área.
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